Plano Real

1 Introdução
Economicamente falando, os anos recentes são marcados por diversas transformações tanto na economia mundial quanto nas economias nacionais. A nova política industrial baseada na liberalização passa a assumir tendência definitiva, o foco voltava-se, agora para a competitividade (REGO E MARQUES, 2006).
Para tal, considerou-se como objetivo central o aumento da eficiência na produção e comercialização de bens, com base na reestruturação da indústria. Segundo Guimarães (1995), tratava-se da globalização exigindo das organizações, estratégias que aumentassem sua capacidade competitiva.
No intuito de atender a essa exigência, foram criados o Programa de Competitividade Industrial e o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade, além da importante contribuição do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento), que definiu um modelo de desenvolvimento chamado integração competitiva. Esse modelo contemplava linhas de financiamento às indústrias que apresentassem programas de qualidade total, aprimoramento de tecnologia e mão-de-obra entre outras medidas que denotassem alta competitividade empresarial.
O Brasil enfrentava um período de sucessivas tentativas de controle da inflação e alcance da estabilidade financeira por meio da implementação de planos econômicos até então falhos em alguns aspectos e bem-sucedidos em outros. Nota-se que a cada elaboração de um novo plano, os economistas procuravam atentar-se aos pontos falhos do plano anteriormente fracassado, buscando entender quais reflexos positivos cada ação instituída causaria e possíveis carências com suas respectivas correções.

1.1 Justificativa
Uma pesquisa e análise elaborada das características da economia brasileira em uma época de muitas inquietações a respeito de como resolver problemas que comprometeram o desenvolvimento do Brasil contribuirão para a formação de uma base teórica que dá sustento ao potencial crítico dos pesquisadores – graduandos em administração – bem como rompe a idéia