plano real

Nos setores de transportes e telecomunicações, os sistemas estavam falidos e o Estado tinha dificuldade política e baixa capacidade de investimento para recuperá-los. Rodovias mantinham-se em péssimo estado de conservação, já uma linha telefônica era considerada um patrimônio pessoal.
Esses e demais setores foram privatizados, ou seja, agora eles não estavam sob a responsabilidade do governo, mas sim, das empresas que os compravam e investiam em seus serviços. Agora, eles se expandiram e passaram a operar em condições melhores que anteriormente, à custa de aumento nas tarifas.
Com a privatização, em 1990, os governos foram acusados pelos partidos da oposição. Estes alegavam que a venda do patrimônio do Estado, traria prejuízos para a população. Porém, até os dias atuais, o Estado continua legalmente comandando todos os setores privatizados por intermédio de agências reguladoras como a Aneel, Anatel, ANTT, entre outras.
Através dessas agências, o Estado brasileiro regula e fiscaliza os serviços, além de controlar o valor das tarifas praticadas em cada setor. Para aumentar os preços, as empresas devem cumprir metas de investimentos, além de comprovar aumento de custos.
Uma das principais críticas ao processo de privatização e concessão refere-se ao destino dado ao dinheiro arrecadado pelo Estado nos leilões, direcionando ao pagamento de juros da dívida interna.

O Plano Real
O então presidente Itamar Franco, em meio de 1993, transferiu seu ministro das Relações Exteriores, Fernando Henrique Cardoso, para o Ministério da Fazenda. Ele tinha a intenção de colocar no cargo um político com livre trânsito entre os demais partidos políticos.
Em uma tentativa de iniciar o processo de estabilização econômica, o governo adotou algumas medidas. A primeira foi a de cortar três zeros da moeda corrente e passar a chamá-la de cruzeiro real. Ato que não reduziu a inflação.
O Plano Real, foi lançado em março de 1994, este, permitiu controlar a inflação. A inflação em