Plano marshall
Com a devastação provocada pela guerra, a Europa enfrentava cada vez mais manifestações de contestação aos governos constituídos. Os Estados Unidos analisaram a crise européia e, concluíram que ela punha em risco o futuro do capitalismo, o que poderia prejudicar sua própria economia, dando espaço para a expansão do comunismo.
Com isso, os norte-americanos optaram por ajudar na recuperação dos países europeus. Com esse objetivo criaram o Plano Marshall, onde foram investidos cerca de 13 bilhões de dólares nos países europeus. No início os recursos foram utilizados para comprar alimentos, fertilizantes e rações.
Logo depois, foram adquirindo matérias-primas, produtos semi-industrializados, combustíveis, veículos e máquinas. Aproximadamente, 70% desses bens eram de procedência norte-americana. Além de se beneficiar com o plano Marshall, a França elaborou seu próprio plano de recuperação econômica, o Plano Monnet.
A Inglaterra também se recuperou, porém perdeu a importância econômica e política. A Alemanha e a Itália também entraram em ritmo de recuperação. Com a criação da Otan, os Estados Unidos visavam garantir a exportação de excedentes e concretizar a hegemonia econômica sobre o velho continente.
Fonte: Mundo da historia
Plano Marshall (RESUMO)
Plano elaborado pelos Estados Unidos e destinado à recuperação dos países da Europa Ocidental após a Segunda Guerra Mundial. Seu nome oficial era Programa de Recuperação Européia, mas ficou conhecido como nome do Secretário de Estado George Marshall. O Plano foi elaborado após uma reunião com os Países europeus em julho de 1947. A União Soviética e os países da Europa Oriental foram convidados a participar mas se recusaram. Durante os seus quatro anos de funcionamento transferiu cerca de 13 bilhões de dólares (em valores da época) a título de assistência técnica e