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748 palavras 3 páginas
Max Weber, sociólogo e filósofo alemão, nasceu em Erfurt em 1864. Era considerado um nacionalista alemão, se colocava contra o racismo e o próprio imperialismo. Na sua obra A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, escrita já no início do século XIX, o autor vem analisar, dentre outros assuntos, a tendência à racionalização progressiva da sociedade ou do capitalismo moderno. Seu principal método consiste na elaboração de “tipos ideais”, ou seja, a elaboração de conceitos do objeto observado que permitam o conhecimento dos fenômenos estudados.
A partir da leitura e apreciação em sala de aula, do livro acima citado, podemos discutir certas ações por Weber analisadas, dentre elas, começaremos pelo modo de motivação para a ação, onde ele cita:
“a oportunidade de ganhar mais era menos atrativa do que a de trabalhar menos. Ele não perguntava: quanto posso ganhar por dia se trabalhar tanto quanto possível, mas: quanto devo trabalhar a fim de ganhar o salário que anteriormente e que era suficiente para minhas necessidades”.
Com esta ideia, o autor coloca que o indivíduo é motivado e possui uma motivação na sua conduta, mesmo que implicitamente. Além de produzir valores sociais, essa própria motivação também produz o próprio sentido da ação social. Percebemos então, que este indivíduo não está interessado em questões financeiras, mas sim em trabalhar o tempo suficiente para que supra suas reais necessidades. Pois ganhando mais, trabalharia mais, contudo ele preocupava-se apenas em satisfazer as suas precisões básicas. Desta forma, analisaremos esta outra passagem:
“Na verdade, esta ideia peculiar do dever profissional, tão familiar a nós hoje, mas, na realidade, tão pouco evidente, é a maior característica da ‘ética social’ da cultura capitalista e, em certo sentido, sua base fundamental”.
Para Weber, a ética profissional no estado capitalista, manifesta-se através dos comportamentos dos indivíduos e dos valores íntimos presentes nesse agente, como a própria

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