Pitagoras

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Para entrar na escola de Pitágoras, os candidatos eram submetidos a provas, tanto físicas como psicológicas. Ao entrarem, os alunos teriam de doar todos os seus bens pessoais para um fundo comum e seguir todas as regras do seu mestre, tais como, serem vegetarianos, não usarem peles de animais, não comerem feijão e atribuírem a Pitágoras todas as descobertas que fizessem.
Na corrente filosófica ensinada por Pitágoras, suponha-se que todo o Universo era regido pelo número e suas relações. Na busca pelas leis eternas do Universo, os seguidores da escola de Pitágoras consideravam quatro graus de sabedoria: Aritmética, Astronomia, Geometria e Música.
No campo da Astronomia, para os pitagóricos, a terra era esférica, sendo uma estrela entre as estrelas, onde todas se moviam em torno de um fogo central. As distâncias das estrelas ao fogo central coincidiam com intervalos musicais. Desta forma, do universo proveria uma harmonia das estrelas.
A observação dos astros sugeriu-lhes a ideia de que uma ordem domina o universo. Tal verificava-se na sucessão de dias e noites, no alternar das estações e no movimento circular e perfeito das estrelas.
Como crença religiosa fundamental, Pitágoras ensinava a transmigração das almas. Talvez por acreditar na possibilidade de reencarnação da alma em animais, proibia o consumo de carne entre os seus discípulos.
Em relação à música, os pitagóricos observaram que havia uma relação entre a altura dos sons e o comprimento das cordas da lira. Da associação do número à música e à mística surgiram os termos matemáticos "média harmónica" e "progressão harmónica". Concluíram que a relação entre a altura dos sons e a largura da corda da lira seria responsável pela existência da harmonia musical.
A doutrina pitagórica dos números tinha o objectivo de levar à determinação numérica das relações permanentes em que consiste a vida do universo. Para a linguagem pitagórica, "número" é sinónimo de harmonia, pois, apesar da sua homogeneidade e

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