Pirâmide de Maslow

Antes de tentar utilizar-se da motivação, é necessário compreender a autoestima, contida na personalidade de cada indivíduo. Para tanto, é necessário tomar conhecimento de suas relações familiares, do contexto subcultural no qual está inserido, sua capacidade de adaptação, sua forma de lidar com suas frustrações e conflitos, o estilo geral de seus ideais e assim por diante. Afinal, o comportamento não é apenas motivado, impulsionado, ele é também determinado biologicamente, culturalmente e de acordo situação. Distinguindo-se do que a maioria conhece – provavelmente pela influência de alguns importantes autores de comportamento organizacional que optaram pelo reducionismo teórico – Abraham Maslow não está reduzido à pirâmide da hierarquia. E, a mesma, tampouco possui apenas cinco níveis de necessidade. Na realidade, são sete os desejos e necessidades (observadas clinicamente pelo psicólogo) classificadas como: 1-) Fisiológicas; 2-) De segurança; 3-) De pertença e amor; 4-) De estima; 5-) De autorrealização ou autoatualização; 6-) De saber e de entender; 7-) Estéticas.
Sabendo que o estudo da motivação, para Abraham Maslow, é sinônimo do estudo de objetivos ou necessidades/desejos últimos humanos; existem várias trajetórias para alcançar um mesmo objetivo – sendo os objetivos mais básicos e inconscientes, os mais importantes. O ser humano possui “propensão para o autodesenvolvimento”¹. Ou seja, por mais que alcançada a gratificação, que haja um momento social, de diversão; a depender das características de cada um, no geral, a tendência é não se desmotivar. Pois, por mais que relaxemos, a satisfação de um objetivo logo implicará em um novo desejo: “O homem é um animal desejante e raramente atinge um estado de completa satisfação exceto por um curto período de tempo. Assim que um desejo é satisfeito, outro explode e assume o seu lugar” (MASLOW, 1954). Ademais, é raro que uma ação ou desejo tenha somente uma razão