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O stalinismo e o fascismo foram dois fenômenos políticos da maior importância do século XX. Depois da Revolução Russa, através de uma série de vicissitudes, abriu-se um período de contra-revolucão, do imperialismo em seu conjunto contra a Revolução Russa de 1917. O stalinismo é uma versão, uma forma desta reação política específica na União Soviética, mas que através do controle da III Internacional se espalhou pelo mundo, através dos partidos comunistas. Outra manifestação da reação política foi o fascismo que despontou na década de 20, na Itália, com a ascensão de Mussolini ao poder e que se consolidou depois, na década de 30, com a ascensão do nazismo de Hitler na Alemanha. Durante este período, uma série de manifestações do fenômeno fascista ocorreu em diversos países do mundo, com suas variantes locais, evidentemente, inclusive no Brasil através de um movimento organizado, o integralismo. Trótski foi um teórico marxista, um dos mais importantes, e o único a acompanhar estes dois fenômenos em toda sua extensão. Lênin viu o principio da ascensão da burocracia na União Soviética, mas não viu o fenômeno se desenvolvendo, só viu o fenômeno em sua versão mais embrionária. O fascismo italiano, embora tenha sido seu contemporâneo, não foi um fenômeno que mereceu uma análise detalhada, devido justamente aos problemas que a União Soviética enfrentava, e que absorveram toda a atenção dos dirigentes soviéticos. Quando Mussolini subiu ao poder em 1922, a URSS estava saindo da guerra civil, que terminou em 1921, e enfrentando uma série de dificuldades econômicas, bloqueios internacionais, de tal forma que, embora haja uma análise sobre o fascismo italiano da época, este é ainda um esboço do que viria a ser. A pessoa que analisou detidamente e com absoluta correção ambos os fenômenos foi o próprio Trótski.

Josef Stalin (Gori, 18 de dezembro de 1878 — Moscou, 5 de março de 1953) foi secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética e do Comité Central a

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