Pimentas
Os especialistas falaram sobre os diferentes tipos de pimenta – malagueta, jalapeño, dedo-de-moça, biquinho, murupi – e mostraram as várias formas de preparo: em conserva, geleia, no molho, em grão ou em pó.
Em geral, as pimentas têm propriedades nutritivas e fazem bem ao organismo, mas, no Brasil, o consumo é tão baixo que os valores nutritivos não fazem tanta diferença. Em excesso, a pimenta causa irritações na boca, no estômago e no intestino. Para termos uma ideia em questão de quantidade, os coreanos e os tailandeses consomem cerca de 8 gramas do fruto por dia. Já brasileiro consome meio grama.
Vale ressaltar que as vantagens nutricionais da pimenta também são encontradas em outras frutas e legumes, por isso o consumo não é obrigatório. Quem come pimenta é porque realmente gosta do sabor e não pela questão nutricional que ela pode agregar. Comendo de forma moderada, a pimenta não representa risco ao organismo.
Como a pimenta se dissolve na gordura, o mais indicado é que se tome leite – preferencialmente integral – para acabar com a ardência. A água ajuda momentaneamente, mas depois a ardência volta. Comer pão também é indicado porque ele absorve a pimenta.
Comer algo ácido antes da pimenta também pode diminuir a ardência. Isso porque a acidez eleva a salivação e lava as papilas salivares, aliviando a sensação.
Hemorroida x pimentaÉ bastante comum as pessoas acharem que a pimenta causa hemorroida. Mas isso é um mito. O que a pimenta faz é irritar o que já existe, portanto, se o indivíduo possui a hemorroida, uma fissura ou uma pele na região anal, quando a pimenta passar vai arder.