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2. DESENVOLVIMENTO

2.1 O PAPEL DOS ESTOQUES NAS ORGANIZAÇÕES

No entendimento de Frazelle e Goetzer (1999), a logística interna de qualquer organização inicia-se a partir do portão de entrada da empresa, onde serão recebidos os materiais, garantindo sua qualidade, integridade e quantidade, conforme pedido elaborado. Na visão dos autores Stock e Lambert (2001) são de suma importância alguns fatores, tais como tempo, qualidade, melhoria da produtividade e flexibilidade no desempenho desta atividade.
Esses fatores criam oportunidades para garantir a pontualidade, a acuracidade e a continuidade na entrega do material e da informação, bem como para promover melhorias no sistema que tragam a redução do tempo de suas atividades e que sejam capazes de absorver mudanças.
Os estoques, por representarem um significativo investimento de capital, devem ser vistos como um fator potencial de geração de negócios e lucros. Dessa forma é comum identificar a otimização de estoques entre as principais metas a serem alcançadas por gerentes de produção (BALLOU, 2001).
Conseqüentemente, para adequar os estoques da empresa ao nível de demanda exigida, deve haver uma grande harmonia entre a programação da produção e a gestão de estoques e o departamento de vendas, para que a produção fornece uma quantidade suficiente de produtos acabados para satisfazer as previsões de vendas sem criar estoques em excesso.
Indispensáveis e necessários, os estoques proporcionam a empresa o abastecimento do fluxo de produção, importantes economias de escala, respeito de prazos de entrega, garantindo assim o bom andamento das atividades da empresa. Estoque tem diversas finalidades na empresa conforme delimita Ballou (1995, p.132):

a) Melhorar o nível de serviço, estoques auxiliam marketing a vender os produtos da empresa. Estes podem ser localizados mais próximos aos pontos de vendas e com quantidade mais adequadas, o que é vantajoso para clientes que precisam de disponibilidade imediata ou