pim 2 semestre unip

1. Introdução
Conceber a beleza sempre foi um desafio às culturas e aos povos. No Brasil, em particular, o embelezamento foi, durante muito tempo, relacionado a regras de elegância e higiene. Entre os anos 1900 e 1930, alguns dos benefícios declarados nos rótulos dos remédios para a beleza prometiam afinar a cintura, branquear a pele e curar sardas e rugas. Naquele tempo, os produtos cosméticos eram vinculados à pratica médica e à operações farmacêuticas. O uso de produtos de beleza deveria ser circunscrito a limites de comedimento, evitando ser confundido com práticas associadas à vida de mulheres excessivamente vaidosas, como por exemplo, as artistas famosas (Corrêa, 2012) Após os anos 50, a mensagem predominante se resumia ao mote: “só é feia quem quer”. Mulheres consideradas bonitas aconselhavam outras mulheres de modo informal e didático de como seria bom e importante se fazer bela com uso de produtos cosméticos. Desta forma, assumir a sua verdadeira natureza tornou-se um gesto único que trouxe no seu contexto novas experiências. A maquiagem perfeita de toda mulher se tornou sua própria pele, diariamente cuidada por tratamentos embelezadores e mantenedores da sua beleza pessoal. A partir deste ponto, os conselhos de beleza e os produtos cosméticos destinaram-se a todas as mulheres, desprovidas ou não de beleza. Os homens foram incluídos neste momento, principalmente no que se refere a tratamentos de modelamento corporal e ginástica (Corrêa, 2012). Com o decorrer dos anos, os padrões de beleza foram se tornando cada vez mais importantes, devido à influência da mídia. As mulheres que de algum modo não conseguiram alcançar tais padrões, passaram a se sentir cada vez mais excluídas da sociedade. Por isso, a autoestima e os cuidados estéticos estão cada dia mais ligados. O esteticista deseja moldar uma imagem que valorize a pessoa, suas relações e comunicação com a sociedade; realizando procedimentos que promovem a beleza e influenciam na estimulação de