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Com os olhos voltados para a Psicologia Aplicada ao Direito, com a análise feita sobre o filme “As Duas Faces de um Crime”, o advogado Martin Vail alega que o personagem Aaron Stampler sofria de um transtorno dissociativo de identidade, era psicopata, que apresenta tais características: a presença de duas ou mais identidades ou estados de personalidade distintos, cada uma com sua maneira de perceber e interagir com o meio. O pressuposto é que ao menos duas personalidades podem rotineiramente tomar o controle do comportamento do indivíduo. O critério de diagnostico também leva em consideração, perdas de memória associadas, geralmente descritas como tempo perdido ou uma amnésia dissociativa aguda. Como consequência desses fatores, declaram então que Aaron Stampler era um ser inimputável, ou seja, aquele que por anomalia psíquica ou retardo mental não pode responder por si judicialmente. São também considerados inimputáveis, nos termos da lei, os menores de 18 anos.
Aaron, teve também um trauma quando perdeu sua mãe, além de sofrer acreções de seu pai. Com isso, ele desenvolveu o transtorno de estresse pós-traumático, que diz respeito ao sofrimento psíquico que se instala logo após o evento traumático. No caso, a perda da mãe agregada às agressões sofridas pelo pai, o fizeram desenvolver tal transtorno. A consequência desses fatos reagiu nele, modificando sua autopercepção e o fazendo ter comportamentos alternados, como de fuga, de evitação, de agressividade, alterando profundamente as características de sua personalidade.
Durante todo o filme ele foi julgado pelo crime que cometeu como um ser psicopata, somente ao final do filme nota-se que ele se passava por um ser sociopata. A sociopatia é classificada como um transtorno de personalidade que é caracterizado por um egocentrismo exacerbado, que leva a uma desconsideração em relação aos sentimentos e opiniões dos outros. Fazendo assim, com que não tenha valores morais, sendo capaz de simular sentimentos para