Pibid Navega es Ibn Battuta

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Ibn Battuta (1304 – 1377)
“Eu de fato consegui atingir meu desejo nesse mundo, que era viajar pela terra, e atingi essa honra que nenhuma pessoa ordinária atingiu.”
O jovem de origem marroquina passou por pelo menos 44 países da atualidade, inclusive os lugares mais sagrados do Islã e a famosa Rota da Seda. Conheceu os mongóis, virou juiz na Índia e nas ilhas Maldivas e atravessou o sul da China. Sobreviveu a naufrágios, a ataques de piratas e a dominação de tiranos e se tornou um dos viajantes mais famosos da Idade Média.
Pouco se sabe sobre Battuta além do seu próprio relato. Conhecido como Rihla, o gênero literário árabe de descrições de viagem, o texto do andarilho foi narrado por ele a um escriba profissional, Ibn Juzayy, contratado pelo governante marroquino Abu Inan, usando as notas que tomou enquanto esteve longe da terra natal. Suspeita­se também que, além de copiar o que lhe era ditado, o escriba acrescentou alguns cacos e histórias de outros viajantes e historiadores anteriores. Alguns estudiosos põem em dúvida que a ordem da narrativa corresponda ao espaço de deslocamento de Ibn Battuta e que ele não tenha ido a todos os locais que diz ter visitado. Battuta provavelmente não esperava encontrar tanta diversidade.
Battuta, sendo muçulmano, fez sua primeira peregrinação a Meca em 1326, tendo vivido alguns anos visitando diversas cidades do mundo muçulmano e da costa leste da Africa antes de ir para Constantinopla, em 1332. De lá ele viajou por terra até Deli na India, passando vários anos como juiz; Viveu também nas Maldivas por nove meses e teve quatro mulheres. De lá viajou de navio pela costa da Malásia até a China, voltou para Tangier em 1346. Em 1349 fez mais uma viagem, dessa vez atravessando o deserto do Saara e entrando no coração da Africa, viajou pelo Rio Niger até Timbuktu e Gao.
Naquela época, a maioria dos viajantes era formada por peregrinos, mercadores e soldados, que faziam grandes trajetos por mar ou terra. As

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