Petróleo

No dia 18 de junho de 2013 realizei uma observação participativa no terceiro ano d, da Professora regente Rosangela, na Escola Municipal Carlos Drummond de Andrade.
Os alunos entre sete e oito anos, e alguns reprovados com um pouco mais, segundo a professora por terem muita dificuldade com cálculos.
A professora iniciou a aula corrigindo a tarefa de casa, que tratava de várias contas de divisão e multiplicação. Alguns alunos foram escolhidos por ela, para irem resolver os cálculos no quadro. Depois de resolvidos e corrigidos pela mesma, a qual resolveu no quadro passo a passo com os alunos e frisando o que tinha de ser feito, os alunos corrigiam suas contas no caderno. Alguns não tinham feito em casa, e segundo a professora eram justamente aqueles que tinham mais dificuldades.
Após a correção, a professora passou uma sequencia de cálculos com as mesmas operações: multiplicação e divisão (pois estavam trabalhando justamente as duas apenas), e pediu para que eu e a estagiária Barbara fossemos ajudar quem estivesse com dificuldades. Os alunos copiaram os cálculos no caderno, e não demorou muito já começaram a chamar-nos para ajudar.
Percebi que a maioria dos alunos tinha facilidade de resolver as de multiplicação, mais grande dificuldade nas contas de divisão. Alguns não tinham nem noção do que fazer, ou onde colocar os números. Um aluno “especial” não sabia nem transcrever as contas na forma de divisão, muito menos resolvê-las, e o mesmo chamava eu ou a Barbara o tempo todo para resolver “para ele” pois não conseguia desenvolver os cálculos nem a multiplicação. Observei que, esse aluno não teve auxilio nenhum da professora, que não se preocupou em momento algum ajuda-lo ou tirar suas dúvidas na hora da correção dos exercícios. Se não fosse nós estagiarias o menino ia ter ficado sem resolver e corrigir. Quando finalmente todos terminaram de resolver a professora novamente chamou alguns alunos para resolvê-los no quadro e depois todos corrigirem nos seus