Petição Casa tomada
Disciplina: Linguagem e Argumentação Juridica
Prof. Célia Maria B.Machado
Alunos:
Alcione Aparecida Carneiro
Clarimério Mamede Ferreira
Lilia Aparecida Alves Ferreira
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 23 ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE UBERLANDIA NO ESTADO DE MINAS GERAIS
Irene, Brasileira, solteira, do lar, portadora do RG m7-385614 incrita no CPF 932216576-69, residente e domiciliados nesta Comarca de Uberlândia, onde reside na Rua João Menegas nº11, propor a presente AÇÃO PELO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO com PEDIDO DE reitegração de posse de imóvel , em face de NOME DA PARTE RÉ, Irene Dias da Silva pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos
I - DOS FATOS
Os Autores Irmãos são, proprietários de uma casa antiga na Rua João Menegas nº 11, objeto da transcrição nº 13, do Cartório do Registro de Imóveis de Uberlândia Circunstância – documento , em anexo - que, em parte de sua lateral direita de frente para quem olha da Rua João Menegas, faz divisa com um terreno situado na Rua Menegas, no qual havia uma casa.
Analiso a dificuldade de subjetivar os irmão na ordem do discurso jurídico. Apresento reflexões teóricas sobre a constituição do discurso de saber dos irmão: sobre a situação de desamparo, depois da morte dos Pais em situação de profunda solidão e em situação de vítima. Enfatizo o referencial psicanalítico do sujeito irmão judicializado. Discuto a leitura de práticas sociais, como solução de relações conflitivas. Sigo aos irmãos abusados pelo desejo de estarem juntos no caminho da judicialização. Coloco em questão a categoria de gênero atravessada nesta análise e apresento o caso de incesto entre irmãos visto que devido a falta de pessoas mais próximas e também do depoimento dos irmãos que afirmam que a sua casa havia sido tomada por alguém , talvez um mendigo e pela estranheza de fecharem a porta deixando o outro lado sem habitar e sem tomar as