persuasao

RESUMO DO LIVRO “LINGUAGEM E PERSUASÃO”

O livro discute diversas questões sobre a persuasão, mostrando como funcionam as técnicas de convencimento verbal. É lembrado que a preocupação com a persuasão ganhou força na democracia grega, onde os cidadãos queriam expor suas ideias e, dessa forma, deveriam melhorar sua capacidade de argumentação. Para eles o discurso deveria ser elegante, e seria dessa forma através da retórica. Porém, com o passar do tempo, a retórica começou a ser vista como um recurso que servia apenas para tornar o texto mais bonito. Alguns pensadores gregos escreveram sobre o assunto, com destaque para Aristóteles e sua obra: “Arte retórica”, que pode ser vista como um guia de como fazer um texto persuasivo. Nessa obra fica definido que a retórica não é sinônimo de persuasão, mas pode revelar como persuadir. Além disso, Aristóteles definiu uma estrutura com quatro fases na produção de um discurso: Exórdio (começo do discurso), narração (o assunto propriamente dito), provas (elementos que garantem a argumentação) e peroração (conclusão). Aristóteles não inventou a retórica, mas foi quem melhor a definiu. Persuadir consiste em fazer alguém aceitar uma ideia que está sendo transmitida. Porém, nem sempre essa ideia é de fato uma verdade, porém é algo verossímil, ou seja, que possui uma verdade dentro de sua própria lógica, sendo muito importante a apresentação de argumentos, provas, perorações e exórdios, como Aristóteles definiu em “Arte Retórica”. Depois de um tempo a retórica deixou de servir para a persuasão e se preocupar com as técnicas organizacionais do discurso, e passou a ser apenas um recurso para tornar o texto mais belo. As figuras de linguagem acabaram sendo utilizadas para esconder a falta de ideias dos textos vazios. Já no século XIX ela passou a ser muito usada por poetas parnasianos. Nos últimos anos a retórica passou a ser estudada de uma forma renovada, onde os conceitos de Aristóteles voltam a ter espaço nas reflexões. Estudiosos