Perspectivas Contemporâneas em Análise Organizacional
Conforme apontado pelo contexto histórico, em meados do século XIX, a preocupação em delinear as nuances das transformações observadas nos modelos de organização criados pela sociedade ante o surgimento do capitalismo industrial já era objeto de estudo por parte de alguns pensadores da época, tendo como escopo os reflexos e consequências de tais mudanças com relação à natureza do trabalho.
Considerando a pluralidade de correntes e teorias existentes, o texto procurou enfatizar as perspectivas que compartilham a análise das relações organizacionais com os denominados “atores externos”, não se olvidando porém, do fato de que o novo institucionalismo abarca também questões cognitivas e comportamentais dos atores individuais; A partir dessas linhas de raciocínio, se percebe o reconhecimento de que o comportamento das organizações é influenciado tanto pelo fator racional e sistemático, quanto temperado pela peculiar condição humana, contrabalanceando-se ao final, por meio de um grande número de variáveis, para se chegar à conclusão de que tal efeito também se dá em vice-versa em relação aos atores envolvidos;
É certo afirmar que as teorias já construídas estão sujeitas à contínua revisão e, consequentemente, reformulação diante da evolução acelerada e arrebatadora da sociedade e suas respectivas áreas de conhecimento, inclusive integrando as teorias concorrentes no rol de fontes de pesquisa para nova conceituação, diferentemente de outras ciências, que desprezam e buscam desacreditar a antítese de suas conclusões;
Primeiramente, o artigo descreve a base conceitual da ecologia das populações, onde se alega que é o ambiente quem seleciona tipos de organizações ou populações que se adaptam às características ambientais, sejam elas de natureza política, econômica e social, tal qual fora pregado outrora na teoria da seleção natural de Darwin, onde sobrevive a forma de organização que melhor se amoldou às pressões