Personalidade dependente
Araújo, Andrea Maria1; Albuquerque, Deyse1; Arcanjo, Gabrielev1; Leitão, Maria Cecília1; Palankof, Kelly1; Santos, Patrícia nogueira1; Marinho, Carlos2.
Resumo
O transtorno de personalidade dependente inicia na vida adulta e esta presente em uma variedade de contextos. Geralmente os indivíduos com esse transtorno têm os comportamentos dependentes e submissos visam obter atenção e cuidados, surgem de uma percepção de si mesmo como incapaz de funcionar adequadamente sem o auxilio de outras pessoas. Os transtornos de personalidade podem surgir de diferentes maneiras, normalmente manifestam-se de duas das seguintes áreas: cognição, afetividade, funcionamento interpessoal e controle dos impulsos. O padrão é inflexível e abrange ampla faixa de situações pessoais e sociais, provoca sofrimento e prejuízo no funcionamento social ou ocupacional do individuo.
Palavras chave: transtorno; dependente; cognição; afetividade
Contexto histórico
Nos primórdios da civilização a idéia de doenças mentais estava relacionada aos deuses ou demônios. Na antiguidade foi onde buscou investigar as causas dos transtornos mentais. Na Grécia V a.c., onde surgiu a primeira elaboração do conceito, Hipócrates atribuiu causas orgânicas aos transtornos mentais. Então os indivíduos eram classificados de acordo com as suas emoções e o seu temperamento. Hipócrates distinguiu quatro humores: sangue (sanguíneo), bile amarela (colérico), bile negra (melancólico) e linfa (linfático). Assim relacionando o temperamento com fatores biológicos. Para ele a personalidade podia atingir uma interação perfeita das forças internas e externas, a crasis (grifo do autor). O excesso de humor corporal era o conflito dessas forças, a dyscrasia (grifo do autor). Ao longo do tempo, o pensamento grego discerniu entre soma e psique, razão e realidade. No fim do século XIX e início do século XX, transtorno de personalidade tinha o significado de desintegração da