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Fichamento do capitulo III: “La arquitectura revolucionária ”.

COLLINS, Peter. Los Ideales de la Arquitectura Moderna: su evolucion (1750-1950). Barcelona: Gustavo Gili, p.26-30, 1970.

Peter Collins, arquiteto e historiador nascido em 13 de agosto de 1920 em Leeds, Inglaterra. Um dos mais importantes educadores do Canadá no século XX. Ensinou na Escola da Universidade McGill de Arquitetura de 1956 até sua morte (07 de junho de 1981).

Neste capítulo o autor busca apresentar as novas idéias da arquitetura no século XVIII, (ou ainda, definir o caráter revolucionário da arquitetura do século XVIII) pautando-se em observações feitas aos ideais de arquitetos, como Jhon Soane, E. L. Boullé, C. N. Ledoux e J. L. Durand, além de mostrar como estas idéias são, não apenas semelhantes, mas verdadeiras precursoras da arquitetura moderna. No que diz respeito ao surgimento, ou melhor, a forma com que se deram a concepção ou a construção desses novos ideais, o autor apresenta duas opiniões, completamente divergentes: uma mais generalizada, em meados do século XIX, afirma que qualquer estilo nasce espontaneamente, como produto das circunstâncias trazidas pelas grandes revoluções políticas, intelectuais e religiosas e não por um ato voluntário, como intenção de alguém; a outra, defendida por arquitetos mais radicais, assinala os estilos arquitetônicos surgem da vontade individual do homem e não como resultados automáticos ou espontâneos de forças naturais. Essa opinião parece bastante plausível, visto que os arquitetos citados acima se voltaram para o passado e baseado-se na clássica definição da arquitetura, a tríade Vitruviana, que não poderia ser substituída ou descartada, acabaram por desenvolver idéias próprias, novas interpretações dos conceitos clássicos, sobretudo (o que fica evidente na maior parte das teorias revolucionárias), da noção de beleza arquitetônica. Isto fica bastante claro, a partir do que é exposto sobre cada arquiteto individualmente.