Periodo vargas
A ascensão de Vargas à presidência (1930)
De acordo com a politica do “café com leite”, um mineiro deveria ser o sucessor de Washington Luís. O presidente de Minas
Gerais era Antônio Carlos, o natural candidato oficial a sucessão.
Mas Washington Luís indicou o paulista Júlio Prestes, seu ministro da fazenda e considerado por ele o mais apto a continuar as reformas econômico-financeiras iniciadas.
A luta pelo poder entre os dois principais Estados abria uma brecha para os Estados “médios” se aproveitarem.
Em 1928, assumira o governo, no Rio Grande do Sul, Getúlio
Vargas, pertencente a oligarquia gaúcha e ex-ministro do governo de Washington Luís. Vargas procurou unir as forcas politicas do seu Estado, pois havia a possibilidade de alcançar a presidência devido ao racha politico entre paulistas e mineiros.
Gaúchos, mineiros, paraibanos e oposições estaduais se agruparam formando a Aliança Liberal. Ate o
Partido Democrático de São Paulo participou, com parcelas da burguesia cafeeira, grupos financeiros e elementos das camadas medias urbanas descontentes com o governo de Washington Luís. Os empresários industriais queriam tarifas protecionistas para impedir a concorrência dos produtos importados.
A classe media e os trabalhadores urbanos apoiavam os industriais, pois viam a possibilidade de mais empregos na indústria e no comercio.
O programa eleitoral da Aliança Liberal defendia: voto secreto e universal; respeito as garantias individuais do cidadão; liberdade de pensamento; anistia para os militares envolvidos nas revoltas da década de 1920; reforma do ensino; leis trabalhistas; amparo a agricultura e estimulo a indústria.
Getúlio era o candidato a presidente da Aliança Liberal. Seu vice, o presidente da Paraíba, Joao Pessoa.
A eleição aconteceu em marco de 1930. Como era esperado, a maquina da oligarquia e a corrupção eleitoral funcionaram tanto em São Paulo como em Minas Gerais, pois havia mineiros que apoiavam Júlio