Periferias de brassília

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RELATÓRIO – SEMINÁRIO
(Cidades e Soluções: Principais problemas da periferia de Brasília)

O contraste visto nas diversas regiões da atual “Brasília” demonstra a insuficiência de políticas públicas de planejamento urbano. Atualmente a rodoviária do Plano Piloto é uma das mais movimentadas do país. Lá concentram-se as chegadas e saídas de transportes públicos cujos principais destinos são as cidades satélites.

Em sua concepção original, o Plano Piloto não foi projetado para ser morado. Na verdade, as pessoas foram atraídas pelo patriotismo pregado pelo próprio Juscelino Kubitschek. Não havia qualquer tipo de frustração, mas sim a (falsa) ilusão de se alcançar uma nova e sonhada vida. Imigrantes vindos de diversas regiões do país foram trabalhar na construção da tão sonhada Capital. Tinham-se baianos, mineiros, goianos, nordestinos e por aí vai. A população de Brasília tornou-se um misto de culturas e raças.

O Núcleo Bandeirante (antiga Cidade Livre) foi a primeira grande invasão de Brasília. Posteriormente, denominada Sara Kubitschek, tivera como frutos as 29 regiões administrativas. Hoje Brasília pode ter seu conceito delimitado sob várias perspectivas, dentre elas: a projetada (dos anos 1950 de Lúcia Costa), patrimônio cultural da humanidade e as das localidades que constituem o território do DF (parcelamentos, as cidades, projetos implementados de áreas urbanas).Os dois primeiros são vistos do ponto de vista geográfico. O conceito de cidade pan-nucleada (um polo e várias cidades orbitais) perdurou apenas no início, porque as cidades tomaram vida própria. As pessoas se sentem hoje pertencentes a uma grande Brasília, mas cada cidade com sua própria identidade.
Nas múltiplas localidades do Planalto Central surgiram, sob o ponto de vista geográfico, regiões desenvolvidas e outras absolutamente carentes de recursos públicos e sociais. Tudo isso, pode-se afirmar, deriva de um único desejo: adquirir propriedade. Na origem denotativa da palavra, lote é

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