Percepção da equipe de saúde sobre a família na uti neonatal:

Costa R, Padilha MI
Recebido em: 11.02.2011 – Aprovado em: 16.04.2011
Artigo de Pesquisa
Original Research
Artículo de Investigación
Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2011 abr/jun; 19(2):231-5. • p.231
PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE SAÚDE SOBRE A FAMÍLIA NA
UTI NEONATAL: RESISTÊNCIA AOS NOVOS SABERES
HEALTH CARE TEAM PERCEPTIONS OF THE FAMILY IN THE NEONATAL
ICU: RESISTANCE TO NEW KNOWLEDGE
PERCEPCIÓN DEL EQUIPO DE SALUD SOBRE LA FAMILIA EN LA UTI
NEONATAL: RESISTENCIA A LOS NUEVOS SABERES
Roberta CostaI
Maria Itayra PadilhaII
IDoutora em Enfermagem. Enfermeira do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina. Membro do Grupo de Estudos de História do
Conhecimento em Enfermagem e Saúde. Santa Catarina, Brasil. E-mail: [e-mail]
IIDoutora em Enfermagem. Professora Associado do Departamento de Enfermagem e da Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa
Catarina. Pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Líder do Grupo de Estudos de História do Conhecimento em
Enfermagem e Saúde. Santa Catarina, Brasil. E-mail: [e-mail]
IIIArtigo extraído da tese Saberes e práticas no cuidado ao recém-nascido em terapia intensiva na década de 1980 em Florianópolis, Universidade Federal de Santa
Catarina, 2009.
RESUMO: O objetivo deste estudo foi analisar de que forma vem sendo instituído o saber em relação à presença da família na unidade de terapia intensiva neonatal. Pesquisa qualitativa, com abordagem histórico-social. O contexto do estudo foi o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. Os dados foram coletados através de entrevista semiestruturada com
13 profissionais de saúde que participaram do processo de implantação da unidade neonatal, de outubro de 2008 a março de 2009, e analisados sob o referencial foucaultiano. Foram identificados quatro agrupamentos discursivos: pai e mãe só no horário de visita; há uma resistência mesmo; a família é fundamental;