PEQUENOS E MÉDIOS PRODUTORES NA AGRICULTURA BRASILEIRA: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

RESENHA: “ PEQUENOS E MÉDIOS PRODUTORES NA AGRICULTURA
BRASILEIRA: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS”

GF703 – Desenvolvimento da Agricultura
Brasileira
Discente:
Wander
Carvalho/ RA: 118962

Campinas, junho de 2015.

Guilherme

Rocha

Livro: “O mundo rural no Brasil no século 21, a formação de um novo padrão agrário e agrícola.” Capítulo: “Pequenos e médios produtores na agricultura brasileira: situação atual e perspectivas” Autores: Steven Helfand, Vanessa da Fonseca Pereira e Wagner Lopes Soares.
Páginas: 533 – 558.
Embrapa, Brasília/DF, 2014.
RESENHA

Neste capítulo, os autores trabalham com a temática da situação atual e das perspectivas dos pequenos e médios produtores no Brasil. Os autores citam e discutem acerca de trabalhos de diferentes pesquisadores que analisam este cenário, alguns defendem a tese de que os pequenos produtores terão cada vez mais dificuldades em exercerem suas atividades e tendem a desaparecer.
Para Buainan. (2013), “tendências recentes na agricultura brasileira tornaram as perspectivas dos peque nos produtores bastante sombrias” e “Em nenhum outro momento da história agrária os estabelecimentos rurais de menor porte econômico estiveram tão próximos da fronteira da marginalização” (BUAINAIN et al., 2013, p. 114), e que o processo de desenvolvimento “tornará ‘redundantes’ (e rapidamente) a vasta maioria dos estabelecimentos rurais, de tamanho pequeno e até médio” (BUAINAIN et al., 2013, p. 115).
Já Moreira em 2007, alerta sobre o desaparecimento ou diminuição da vantagem de produtividade dos pequenos produtores com o crescimento da dependência por novas tecnologias e capitais: “À medida que a importância da tecnologia e do capital cresce, reduzindo, portanto, a contribuição relativa do trabalho como um insumo na produção agrícola, é possível que a vantagem de produtividade dos pequenos produtores tenha diminuído ou, até mesmo, desaparecido” (MOREIRA et al., 2007).
Em contrapartida,