Pensando sobre o sexo: Notas de uma teoria radical da política da sexualidade O texto da Rubin foi um dos que mais gostei de ler, sua escrita simples me deixou encantado. E pensar sobre o sexo ainda que para alguns parece ser um assunto sem importância, assim como ela, acredito sem duvida que é um dos temas de grande relevância para a sociedade. Ainda mais porque os tempos que vivemos na atualidade nos ajudar a entender bem suas palavras, já que para ela, em épocas semelhantes como a que vivemos, sobre inúmeras ameaças, é que as pessoas ficam perigosamente enlouquecidas com a sexualidade. Já que discussões sobre o comportamento sexual muitas vezes são meios de esquivar-se de preocupações sociais e descarregar as tensões sociais que as acompanham. Logo ela afirma que a sexualidade devia ser tratada com especial cuidado em tempos de grande stress social. O sexo é sempre político, diz Rubin e é por isso que no reino da sexualidade também exite sua própria política interna, suas desigualdades e modos de opressão. As formas institucionais concretas da sexualidade em determinado tempo e lugar são produtos da atividade humana. São permeadas por conflitos de interesses e por manobras políticas. Mas há também períodos históricos em que as disputas em torno da sexualidade são mais acirradas e mais abertamente politizadas, como a autora nos apresenta os acontecimentos nos Estados Unidos e Inglaterra no final do século XIX, em que havia campanhas sobre a polêmica em cima da prostituição e da masturbação. Já na década de 50, nos Estados Unidos era visível a preocupação com o fantasma da ameça homossexual e do criminoso sexual que eram associados aos molestadores de crianças e logo relacionados a homossexuais. E as comunidades eróticas desviantes do sonho americano sofreram intensa perseguição. É importante entender que essas lutas travadas, deixam um resíduo expresso em leis. Um bom