Pensamento mítico á razão

INTRODUÇÃO Neste trabalho, falarei sobre o pensamento mítico, observando as suas descrições, características e suas inconsistências ao ser comparado com o pensamento filosófico-científico, desenvolvido por Tales de Mileto – definido por Aristóteles como primeiro filósofo -, com base no capítulo 1 do livro Iniciação á história da filosofia, de Danilo Marcondes. Defenderei a teoria de que houve uma ruptura, não integralmente devido ao fato dos mitos existirem até os dias de hoje. Porém, a partir de certo instante da história, deixou de se tornar uma explicação aceitável para os fatos da natureza e do mundo natural.

Cada um dos diversos povos da antiguidade – os Assírios, Babilônios, Chineses, Indianos, etc.. – tinham uma visão própria da natureza , da origem do mundo e dos processos naturais. Suas crenças eram baseadas em mitos ( do grego mythos, significa um tipo especial de discurso fictício e imaginário, sendo considerado, por muitas vezes, como sinônimo de mentira ).
Um dos elementos centrais do pensamento mítico é que a sua forma de explicar a realidade se baseia no mistério, magia, sobrenatural e no sagrado. Acreditavam que o nosso mundo natural era governado pelos deuses e pelos espíritos e só as pessoas preparadas ( sacerdotes , religiosos, etc.. ) poderiam decifrar tais “paranormalidades”, mesmo que parcialmente e que rituais relacionados á cultos e sacrifícios religiosos eram considerados formas de alcançar os favores divinos ou de agradecer por tais “favores”.
Dentre esses povos, aqueles que se destacaram foram os Gregos, pelo fato de terem criado a Ciência e apresentarem motivos para a criação de uma nova forma de pensamento, o filosófico-científico. Tales de Mileto – pensador grego – foi considerado por Aristóteles como primeiro filósofo, devido ao fato dele ter observado que as explicações dadas pelo pensamento mítico para a origem do mundo, da natureza e dos processos naturais