PENA DE MORTE

PENA DE MORTE: JUSTIÇA OU ATROCIDADE?
A pena de morte, conhecida também como pena capital, é a denominação da pena judicial que tira a vida do criminoso. Não aprovada na maior parte dos países de hoje, é uma medida de opinião extremamente particular que, devido aos seus inúmeros pós e contras, torna-se um tema muito discutido pela ONU e demais organizações não governamentais. De um lado, vemos o ponto de vista religioso, no qual toda a pessoa tem uma chance de redimir-se e mudar. Entretanto, analisando de um modo aparentemente mais racional, vemos que a grande maioria infratora, após cumprir sua pena, volta a cometer crimes para com a sociedade.
Portanto, a pena de morte é um assunto bastante controverso e ideológico, mas qual seria a visão ideal dela? Qual posição deveríamos assumir acerca dessa pena? Julgada por muitos como uma pena exacerbada por ser algo irreversível, contra o papel do Estado e que viola o direito inalienável à vida, a pena capital é condenada por grande parte da população, a partir da visão de que “dois erros não criam um acerto”. Partindo assim do pressuposto de que a morte do delinquente é mais um erro, ou seja, que não trará um resultado positivo, logo, a redução da taxa criminal no país. Para apoiantes dessa medida, a pena de morte é uma retribuição justa ao fato injusto, ela que evitaria a chamada “justiça com as próprias mãos” por parte da população e também educaria outros para que não cometam delitos. Averiguando os argumentos sobre o assunto, conclui-se que, quando bem aplicada, a pena de morte pode ser uma medida bastante eficaz e justa, vendo que com qualquer dúvida não sanada no julgamento, a corte não poderá realizar pena alguma, uma vez que sem provas não há crime. Se a pena capital for instituída apenas para crimes hediondos, além de matar um criminoso com grandes chances de voltar a transgredir a lei, ela fará com que as pessoas temam cometer delitos desse padrão, já que o seu resultado é a pena máxima.