Pena de Morte

488 palavras 2 páginas
Jornal conexão IA, Jornalista Aléxia Guimarães
Justiça sim, vingança não!

Segundo a declaração universal dos direitos humanos todas as pessoas tem direito a vida. Outrora, a realidade brasileira vive em um período repleto de violência e criminalidade, as quais representam ameaça para garantia desse direito.A partir disso, uma suposta solução jurídica arcaica vem tomando espaço, a pena de morte. Mas será que está é solução? Desde a idade média, a pena de morte existia como forma de punição aos crimes considerados mais graves. O próprio enviado de Deus, Jesus Cristo, morreu inocentemente por pena de morte. Além dele, muitos outros que fizeram história também morreram de pena capital, como o grande líder da inconfidência mineira, Tiradentes; e até no período contemporâneo, o ex-presidente do Iraque, Saddam Hussein, por violações dos direitos humanos durante seu mandato.
Mesmo por questões religiosas, políticas ou sociais, é declarado em constituição universal o direito a vida, assim ninguém, nem o governo tem direito de tirá-la, pois seria incoerente com o que propõe.
Outro importante paradoxo é que mais de 70% da população é favor a pena de morte, sendo que a maioria delas é contra o aborto, ou seja, presunçosamente muitas pessoas se acham no direito de dar a vida e tirá-la se necessário.
Além disso, esta adoção equivocada e arcaica da pena capital, por parte de aproximadamente 90 países, possui sérios perigos. Primeiramente, porque a pena de morte é irreversível, assim depois de decretada e executada a sentença, mesmo que apareçam evidencias que provem a inocência do sentenciado, não haverá como retroceder e corrigir o erro.
Aliás, não existem evidencias da efetividade dessa medida punitiva, pelo contrário, ela não irá diminuir o numero de mortes e sim aumentar, matematicamente falando.
Se pensarmos racionalmente, matar um criminoso não o faz pagar pelos seus crimes, pois ele irá morrer e seus crimes ficaram como uma divida eterna. Para um

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