Pelagionismo

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Pelágio da Bretanha nasceu em 354, possivelmente na Inglaterra ou na Irlanda.
Não se tem muitas informações sobre a vida de Pelágio, já que as maiorias dos dados históricos sobre ele foram escritos por seus opositores da igreja Católica Romana. Não se sabe se os textos são dele ou foram escritos por seus discípulos.
Sabe se que pelagio foi pra Roma em 405. La ele ficou admirado como os romanos levavam uma vida indecente, sem se preocupar com a pureza moral e a obediência a igreja.
Pelágio rastreou o problema até que se deparou com o livro de Agostinha chamado Confissões.
Esse livro falava que ninguém poderia ser continente a menos que deus lhe der esta dádiva.
Pelágio então argumentou que se os cristãos acreditavam que não poderiam ser continentes, eles logo seriam incontinentes.
Agostinha, ensinava e defendia a doutrina do ‘’pecado original’’ e seus inevitáveis efeitos morais sobre os descendentes de Adão. Pelágio negava essa contaminação,
Ele afirmava na inocência da alma, quanto também a capacidade de escolha moral.
Ele minimizava o papel da graça em favor do livre-arbítrio.
A conclusão de Pelágio era clara, o homem é capaz de salvar-se por seus próprios meios.
Escreveu então o livro DA NATUREZA, em que dizia que os seres humanos podem ter uma vida plena sem pecado com seus ‘’dons naturais’’, e cabe somente a eles fazer isso.

Pelágio foi acusado por Agostinho de 3 Heresias
1. Negar o Pecado Original
2. Negar que a graça de Deus é necessária para a salvação
3. E defender que o homem é capaz de decidir seu futuro apenas pelo livre arbítrio, sem necessariamente ter uma intervenção divina.
Esse foi o inicio do Pelagionismo e a grande controvérsia que ocupou a igreja por mais de 100 anos.

PELAGIONISMO
Essa doutrina se fundamenta na ideia de que não é necessária a Graça Divina para que o homem possa realizar feitos de virtude. Pelagio diz que se Jesus Cristo morreu na cruz pelos nossos pecados, basta seguir seus ensinamentos como exemplo

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