Pelagianismo

752 palavras 4 páginas
Pelágio ( 360-420), monge e teólogo britânico, chegou a Roma por volta do ano 400, pregando sua teologia a cerca da salvação. Encontro-se com Agostinho na África em 410 e logo percebeu que o bispo de Hipona não compartilhava de suas idéias. Para Pelágio todo homem é criado livre como Adão, tendo portanto, capacidade de escolher entre o bem e o mal. Cada alma é uma criação individual de Deus não herdando por isto a contaminação do pecado de Adão. Agostinho, bispo de Hipona, se opôs ao que ele cria ser uma negação da graça de Deus e afirmava que a regeneração é uma obra exclusiva do Espírito Santo. Cria Agostinho que todos herdam o pecado de Adão e que ninguém pode fugir do pecado original. A vontade do homem é tão limitada por causa do pecado que ele nada pode fazer por sua salvação.
As idéias de Pelágio foram condenadas no Concílio de Éfeso em 431. O monge João Cassiano (360-435) procurou encontrar uma solução, entendia ele que todos os homens são pecadores devido a queda e que suas vontades estão enfraquecidas , mas não totalmente corrompidas, ele temia que a doutrinas da eleição e da graça irresistível ensinadas por Agostinho pudessem levar a uma irresponsabilidade ética. A proposta de Cassiano foi condenada em 529 no Sínodo de Orange, prevalecendo um agostinianismo moderado. O problema levantado por Pelágio e Agostinho permanecem na Igreja Cristã. O modernismo é apenas um ressurgimento da idéia pelagiana de que o homem pode realizar a salvação pela cooperação com a vontade divina através de seus próprios esforços. A igreja sempre esteve mais próxima de Agostinho do que de Pelagio ou Cassiano, embora a Igreja Medieval neste ponto seja mais semelhantes ao semi-pelagismo proposto por João Cassiano.

Exposição do conceito pelagiano
Pelágio tomou seu ponto de partida na capacidade do homem. Significa que o homem tem livre arbítrio no sentido absoluto da expressão de modo que lhe é possível decidir a favor ou contra o que é bom, e também praticar tanto o

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