Pedofilia

2.0 ASPECTOS CONCEITUAIS DA PEDOFILIA
2.1 NOÇÕES PSICOLOGICAS
Inicialmente o abuso sexual contra criança e adolescente vêm sendo interpretado por “Crime de Pedofilia”, porém cada vez mais esse termo está se ampliando nos meios de comunicação, tornando-se um escândalo para a sociedade. Atingindo nas escolas, igrejas, internet e até mesmo em casa, com pai, padrastos e parentes. Os estudiosos sobre esse assunto define pedofilia sendo um transtorno, outros como doenças e até mesmo como uma perversão sexual. Mas como explicar o sentido de pedofilia? Segundo a classificação Internacional de doenças (CID-10) da Organização Mundial de Saúde, OMS, o item (F65. 4) considera pedofilia um transtorno de preferência sexual, que se dar por crianças, que seja menino ou menina, ou crianças de um ou de outro sexo, geralmente pré – púberes ou não.
França (2008) explica que transtorno é um distúrbio qualitativo ou quantitativo do instinto sexual, também chamado de parafilia. Assim França (2008) em seu estudo define pedofilia.

É uma perversão sexual que se apresenta pela predileção erótica por crianças, indo desde os atos obscenos até a prática de manifestações libidinosas, denotando graves comprometimentos psíquicos e morais dos seus autores. É mais comum entre indivíduos do sexo masculino com graves problemas de relacionamento sexual, na maioria das vezes por serem portadores de complexo ou sentimentos de inferioridade. São quase sempre portadores de personalidade tímida, que se sentem impotentes e incapazes de obter satisfação sexual com mulheres adultas. Geralmente, são portadores de distúrbios emocionais que dificultam um relacionamento sexual normal. Há até os que se aproveitam da condições de membros ou participantes de entidades respeitáveis que tratam de problema dos menores. “[...] estes distúrbios quase sempre vem acompanhados do uso de bebidas alcoólicas e em muitos casos são de contatos incestuosos envolvendo filhos, enteados ou parentes próximos”. (FRANÇA, 2008,p