Pedagogia da Autonomia

519 palavras 3 páginas
DISCIPLINA DE DIDÁTICA I
ACADÊMICA BETHINA DOS SANTOS RACHADEL
1.6 – Ensinar exige a corporificação das palavras pelo exemplo;
O professor formador que ensina como pensar por si próprio, deve sempre dar o bom exemplo e agir da forma correta, sem dar o famoso discurso de “faço o que eu digo, não faça o que eu faço”, pois seus atos e palavras serão sempre analisados e, muitas vezes, copiados por servir de exemplo social.
Segundo Freire, o professor não deve dizer ao aluno o que é certo e o que não é, pois cabem ao aluno experimentar cada detalhe e descobrir sozinho o que se deve seguir, como pensar e se comportar. Porém, o professor tem a opção de orientá-lo para os melhores caminhos.
A discordância não deve ser confundida com desrespeito, quanto aos saberes diferentes, de acordo com Freire. Sendo assim, não se deve nutrir raiva ou qualquer tipo de sentimento amargurado para com aquele que expõe seus conhecimentos.
Neste tópico, pode-se perceber uma das diferenças da escola tradicional e escola progressista. O professor, que tem como metodologia a prática de escola tradicional, tenta passar ao seu educando que existe apenas uma forma de pensar, este tenta “esculpir” mentes iguais à dele, pois não acredita na diversidade de pensamentos certos. Já o professor progressista não induz, este tem como intuição a formação do sujeito autônomo; ele deixa seus alunos experimentarem cada aspecto para que, desta forma, construa sua própria criticidade, sem impor conceitos como corretos.
1.7 – Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação;
De acordo com Paulo Freire, o professor deve impor-se contra todo tipo de discriminação. Na prática docente não pode haver preconceitos, já que não existe somente a sociedade em que fomos educados familiarmente para ser inseridos. O professor precisa ter consciência de que terá que lidar com diferentes tipos de culturas, etnias e costumes, pois o mundo é muito mais amplo do que o simples contexto

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