pedagogia antiautoritario

1437 palavras 6 páginas
4 de Abril
Posted on 9 de Fevereiro de 2009por Nguvulu Makatuka
RESENHA HISTÓRICA SOBRE A PAZ EM ANGOLA Luísa Rogério* A 4 de Abril de 2002 registou-se o acontecimento que encerrou o período mais negro da História recente de Angola. Para trás ficavam cerca de quarenta anos de uma guerra que deixou quatro milhões de deslocados, cem mil mutilados e cinquenta mil crianças órfãs. Somam-se às pesadas cifras vários milhares de mortos e um país literalmente destroçado. O virar da página foi selado pela assinatura, entre o Governo angolano e a UNITA, do Memorando de Entendimento Complementar ao Protocolo de Lusaka.
Numa cerimónia que inseriu o 4 de Abril no calendário das grandes comemorações nacionais como o Dia da Paz, os generais Armando da Cruz Neto e Abreu Muengo "Kamorteiro" assinaram o Memorando na presença de representantes da comunidade internacional e, sob o olhar esperançado de milhões de angolanos. Para tal desenlace foi determinante a vontade política das partes signatárias, que autorizam às chefias dos dois exércitos a conversar sem mediação estrangeira, ao longo de quinze dias. Lwena, a capital do Moxico, albergou as negociações entre militares das FAA e FALA que assinaram, a 30 de Março, o memorando complementar para a cessação das hostilidades e resolução das questões pendentes nos termos do Protocolo de Lusaka.
O cessar fogo, que já era um facto, foi formalizado a 4 de Abril.
As conversações haviam iniciado no período subsequente a morte em combate de Jonas Savimbi, assinalada a 22 de Fevereiro. A assinatura do Memorando pôs também termo a 27 anos de acordos mal sucedidos entre o MPLA e a UNITA.
O primeiro pacto tem 31 anos. Aconteceu no Algarve, a 15 de Janeiro de 1975 quando, vencidas várias tentativas frustradas, os líderes dos três movimentos de libertação – MPLA, FNLA e UNITA – foram reconhecidos por Portugal como os únicos e legítimos representantes do povo angolano.
Na presença de Vasco Martins e Costa Gomes, respectivamente

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