PECUARIDADE

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Seguindo os conceitos da permacultura, casa de taipa integra práticas da preservação ambiental em sua estrutura

A cidade de Dourados tem a primeira casa totalmente sustentável projetada para atender os conceitos da bioconstrução e da Permacultura, termos utilizados para práticas baseadas na ecologia e preservação ambiental e que garantam que os seres humanos possam viver bem, com conforto, e integrados à natureza.
O imóvel de 200 metros quadrados está localizado na Chácara Santa Clara e foi idealizado pelo professor da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Walter Roberto Marschner e a arquiteta e bioconstrutora Ana Carolina Veraldo. De acordo com Walter, cada detalhe da casa foi planejado para a criação de ambientes humanos sustentáveis, economicamente viáveis e ecologicamente corretos.
“No total 95% da casa já é ecologicamente correta, mas estamos trabalhando para que ela fique completamente sustentável. Neste sentido podemos afirmar que se ela fosse totalmente demolida não geraria entulhos, nem impactos ao meio ambiente, já que tudo o que há nela voltaria para a natureza. O objetivo é causar sempre o menor impacto ambiental possível”, destaca.
Justamente por isso as paredes são feitas de terra crua compactada, uma técnica conhecida como superadobe (ou “taipa ensacada”), que utiliza sacos de ráfia preenchidos com terra, que são empilhados e moldam o formato das paredes e da cobertura entrelaçados com arame farpado. Na parte interna, as paredes são de terra pilada e tijolos ecológicos colados. O reboco é feito de uma mistura de cupinzeiro com água de cactus. A pintura das paredes utiliza cal e açafrão.
A arquitetura da casa é uma junção de tradições sul-matogrossenses, paraguaias e indígenas e utiliza o formato Culato Jubai que são duas edificações que se unem por um telhado, tornando ventilado o centro. As janelas grandes proporcionam luminosidade suficiente para consumir a menor energia elétrica possível. O forno a lenha, que é utilizado na

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