Pec das domésticas. Para o bem ou para o mal.

A PEC 72 causou uma reviravolta no seio das famílias brasileiras tão acostumadas a figura da empregada em casa. Antes a pessoa que assumia o cargo de empregada doméstica não tinha regulamentação trabalhista e recebia o salário sem nenhum tipo de lei que a amparasse me caso de demissão ou em caso de doença. Hoje a PEC 72 regulamentou o trabalho doméstico e instituiu uma série de direitos para os empregados e deveres para os patrões.
Amedrontados com o ônus destas tributações, patrões se viram em situação delicada e a onda de demissões de domésticas se alastrou por todo o país.
Obviamente esta ação não foi bem recebida pelos empregados, mas há que se pensar que a regulamentação é uma forma de proteger a pessoa que presta este tipo de trabalho e, também proteger o contratante deste trabalhador. Há que se avaliar ainda que com a PEC 72 e a onda de demissões foi preciso recorrer a outros tipos de trabalhadores e formas de trabalho, o que abriu outros nichos de mercado.
Antes os cuidadores de idosos que também eram arrolados na categoria empregado doméstico padeciam da mesma necessidade de regulamentação. Hoje, esta regulamentação existindo houve a necessidade de criar subsídios para que as pessoas que necessitam deste serviço continuem a ter condição de contratá-lo e aqueles que trabalhem nesta área não fiquem sem emprego. Surgiu então o campo das clínicas de repouso, comumente utilizadas por idosos e familiares nos Estados Unidos e que agora começam a despontar também no Brasil onde o termo Clínica de Repouso era sempre associada a asilo, o que desagradava sobremaneira os usuários e sofria de certo preconceito por parte dos prestadores de serviço.

Asilo e Casa de repouso ou Casa Geriátrica.
O termo asilo, ou asilo de idosos é conhecido no Brasil como uma instituição triste onde pessoas de idade são deixadas para “esperar a morte” por parentes que não as querem mais em seu círculo de convivência. Esta ideia é arraigada na mente brasileira pela conotação que