pe diabetico

ANA CATARINA GOUVEIA
3ºAno / 6º Semestre
Ensino Clínico de Enfermagem de Saúde Comunitária e Familiar
Centro de Saúde de Celas - Unidade de Saúde Familiar (USF) Cruz de Celas

Ficha de Leitura – Diabetes: Pé Diabético

Motivo da pesquisa: A necessidade de elaboração desta pesquisa surgiu do facto de participar nas consultas de diabetes, preconizada pela unidade de saúde em que me encontro a realizar ensino clínico. Nestas, são avaliados parâmetros que nos levam a concluir o grau de risco de pé diabético e onde são realizados ensinos relacionados com a prevenção do mesmo. No sentido de relembrar e consolidar informação acerca desta temática, achei pertinente realizar uma ficha de leitura onde esteja compilada, de forma sistematizada, a informação relevante a ter em conta numa consulta de pé diabético.
SÍNTESE
O pé diabético caracteriza-se pela infeção, ulceração e/ou destruição dos tecidos profundos associado a alterações vasculares ou neurológicas, sendo uma das principais alterações anatomopatológicas derivadas da Diabetes Mellitus e responsável pela maior parte das amputações que ocorrem a nível dos membros inferiores.
Os principais fatores de risco são a má compensação da diabetes, alteração dos nervos, anomalias circulatórias, traumas, calçado inadequado, calosidades, infeção, alteração nas unhas, alterações causadoras de edema, úlceras e/ou amputações anteriores; fatores psicológicos, culturais e sócio-económicos e falta de informação.
Podemos distinguir dois tipos de pé diabético: o isquémico (quando apresenta alterações ao nível da vascularização) e o neuropático (quando a alteração é sensorial). Embora, geralmente ambas as alterações estejam presentes, há uma que prevalece em relação à outra.
No pé isquémico, o fator causal é a oclusão ou estenose do lúmen das artérias, em que nestes casos os pulsos arteriais ou distais estão ausentes. A pele apresenta-se fina, violácea quando pendente e pálida (ou mesmo cianosada) quando elevada, no