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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE ITUMBIARA-GO

POLÍTICA E PLANEJAMENTO ECONÔMICO

Ana Luiza Oliveira Silva
Bruna Danielle Dantas
Claudinei Lucas Ferraz
Estelita Moraes
Luiz Romeu de Freitas Júnior

ITUMBIARA-GO
NOVEMBRO/2008

Gastos sociais cresceram proporcionalmente menos do que gastos com juros e encargos
Juliana Andrade e Marcela Rebelo
Repórteres da Agência Brasil

Brasília - Durante o período de 1995 a 2005, o ritmo de crescimento dos gastos com políticas sociais no Brasil foi proporcionalmente menor do que os recursos destinados ao gasto público, como a despesa financeira, inclusive pagamento de juros da dívida e encargos. A informação consta da 13ª edição do Boletim Políticas Sociais: Acompanhamento e Análise, divulgada hoje (12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A publicação traz um balanço dos programas e ações desenvolvidas pelo governo federal nesse período em áreas como seguridade social, trabalho, renda e educação.

“Os gastos com as políticas sociais, embora tenham crescido em relação ao PIB [Produto Interno Bruto], no período 1995-2005, o fizeram bem menos que proporcionalmente ao crescimento observado em outros itens do gasto público”, destaca a publicação.
Esse gasto público, segundo o estudo, é entendido como despesa financeira total, principalmente juros e amortização da dívida. Apesar de apontar o maior gasto federal no pagamento de juros em relação aos gastos sociais, o estudo não cita valores. Segundo o pesquisador do Ipea Jorge Abrahão de Castro, esses números estão sendo finalizados e serão divulgados em outro documento que deve ficar pronto até o final do mês.

“Se olhar a carga tributária que subiu, se grande parte viesse para a área social, poderíamos ter uma proteção social melhor”, afirmou Jorge Abrahão de Castro. Segundo ele, no período analisado, os gastos do governo federal na área social passaram de 12,2% do PIB - a soma de todas

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