Paz perpétua

936 palavras 4 páginas
Perspectiva de uma paz perpétua na sociedade internacional”

Os pensamentos relacionados a Relações Internacionais, como justiça e direitos, nascem na Idade Média. Porém, é somente na Idade Moderna, com a Paz de Vestfália (1648), que os conceitos de Estado Nacional e Soberania Estatal se consolidam. A partir daí, os Estados começam a reconhecer a sua soberania e deixam de seguir a vaga hierarquia internacional antiga, que era baseada na religião. Os pensamentos sobre Sociedade Internacional começam, então, a se intensificar. Dentre esses pensamentos, três doutrinas se destacam: a hobbesiana, ou realista; a kantiana, ou universalista e a grociana, ou internacionalista. A realista descreve o panorama internacional num estado de guerra de todos contra todos. A universalista admitia, no campo das relações internacionais, a existência de imperativos morais que limitavam a ação dos Estados. Por fim, a doutrina grociana pregava que, no panorama internacional, os Estados ao interagirem entre si estariam limitados pelas regras e instituições da sociedade que formavam. A teoria grociana se diferencia da universalista na medida em que para os grocianos os membros imediatos da sociedade internacional eram os Estados, e não os indivíduos, como apontavam os universalistas. Hedley Bull fala em seu livro A Sociedade Anárquica que os autores dessas teorias, contudo, não levantaram a questão de equilíbrio de poder, ao elaborá-las. Esse equilíbrio é mencionado no sentido de garantir ao mais fraco segurança suficiente contra o mais forte, e foi “admitido pela teoria internacional como uma instituição da sociedade internacional” na época da luta contra Luís XIV. Naquela época, porém, os estudiosos do equilíbrio de poder, que era baseado no direito natural, ainda não tinham uma idéia clara do papel das grandes potências na sociedade internacional. A sociedade internacional considerada era a Européia, e foi somente no século XX que ela deixou de ser considerada especificamente

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