Paulo freire

779 palavras 4 páginas
“No início do século XXI não apenas nos encontramos com as dificuldades apresentadas pela relação Educação e Comunicação e Escola-Meios Massivos. Também aparece uma situação inédita quanto ao volume de informações a que alunos e professores têm acesso, com a ameaça de uma possível renovação da verticalidade no processo de ensino, desta vez de baixo para cima, onde as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) transgridem tanto o metodológico como a “aquisição” de conhecimentos.”
Mario Morant e Gerardo Alzmora refletem sobre a atualidade do Pensamento de Paulo Freire a propósito do Seminário Latino-Americano “Educação Popular e Integração Regional: Vigência e Perspectiva do Pensamento de Paulo Freire”, que acontecerá entre os dias 24 e 25 de abril, em artigo publicado no jornal argentino Página/12, 17-04-2013. A tradução é do Cepat.
Mario Morant é secretário de Relações Internacionais do Sadop [Sindicato Argentino de Docentes Privados] e Gerardo Alzamora é secretário de Comunicação e Imprensa do Sadop.
Eis o artigo.
A metodologia de Paulo Freire foi inédita: o ensino partia da própria situação de marginalidade e opressão dos educandos, supondo – acertadamente – que se se tomava consciência da situação de exploração em que viviam, se alfabetizariam mais rapidamente e, sobretudo, isso os ajudaria a enfrentar a opressão de maneira mais efetiva. Uma metodologia de ensino útil para a alfabetização, e uma pedagogia que, como tal, compreenderia também uma filosofia sobre o ser humano e a sociedade.
Freire foi desenvolvendo a ideia de que o oprimido devia deixar de sê-lo sem tornar-se opressor, embora devesse que recuperar sua palavra e deixar de lado a palavra alheia, a que o condenava a um ensino tradicional vertical de cima para baixo, que supunha que o mestre era o único que sabia e seu saber devia ser transmitido ou transplantado para o aluno. Chamou esse ensino tradicional de “bancário”, e gerou a ideia de um ensino horizontal, no qual mestre e aluno

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