Paulo freire

895 palavras 4 páginas
UMA CATEGORIA DE QUALIDADE: SER ÚTIL

Considerando a pergunta-título da tese, examina-se uma categoria de qualidade: ser útil e isto é feito: buscando concepções para o útil; buscando concepções para o utilitarismo; rocurando um ensino prazeroso ou útil; examinando um paradoxo execrável: o inútil que é útil; ostrando a Quimica ajudando a fazer uma escola mais crítica. Aqui, uso o termo ¨categoria¨ numa leitura aristotélica para a categoria qualidade, que é central em minha pergunta-titulo: útil\ inútil. O ensino de química que analiso e que pode ser considerado um ente, tem qualidades e uma destas é ser útil ou inútil. Parti da hipótese de que nosso ensino de Química, pelo menos em nível de ensino médio, é – literalmente -, inútil. Quando redigi esta proprosta, escrevi um capitulo (o segundo) que intitulei: Uma hipótese indesejável. Já mostrava, então, algumas evidências para minha hipótese. A adjetivação que a mesma recebe é, todavia, maior do que um não-desejo. Há no meu fazer pedagógico uma continuada tentativa de reversão. Este será o eixo central da proposta alternativa que está no capítulo levantando alternativas para um ensino com utilidade. Assim, agora, centro a discusão sobre o útil e sobre o inútil, pois quando se selecionam conteúdos que ``parecem úteis``para que se alfabetize cientificamente o cidadão, estes conteúdos, ao contrário, são inúteis para uma mais crítica leitura de realidade, mas-e aqui reside o execrável paradoxo-são úteis para outros propósitos. Nossa idéia de útil relaciona-se com aquilo que pode ter algum uso ou servetina ou é proveitoso, vantajoso. Em geral, chama-se de útil tudo que pode servir para algo. Neste sentido, algo útil é algo instrumental e, por isso, chama-se de útil (aqui como substantivo) um instrumento ou um utensílio. Mais especificamente, diz-se que é útil tudo que serve para satisfazer necessidades humanas, individuais ou coletivas. Diz-se, por exemplo, a respeito do período reservado ao trabalho produtivo. Assim,

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