Paulo Davidoff

493 palavras 2 páginas
Paulo Davidoff Cruz em seu trabalho a respeito do endividamento externo do Brasil durante os anos setenta começa explicando a natureza da crise a partir do balanço das principais contas nacionais: conta de mercadorias e de serviços produtivoas; conta de capital de risco; e conta de capital de empréstimo. Além disso, a análise considerou a conta variação de reservas. Com resultados tabelados da evolução da dívida externa brasileira, percebe-se que a dívida praticamente não se alterou durante toda a década de sessenta. Somento por volta de 1968, inicia-se um ciclo expansivo, que vai até 1973 com o choque do petroleo.
O autor sugere, a partir desses resultados, que a expansão econômica do Brasil nesse período de 1968 até 1973 está diretamente relacionada à ascensão da dívida externa. O crescimento do país nessa época só pode ser viabilizado através dos empréstimos externos, já que o país externo era incapaz de produzir vários bens intermédiários e de capital. Assim, é importante citar a abertura econômica que estimulou as importações desses bens e consequentemente afetaram o desenvolvimento de sua produção interna. Porém, é importante ressaltar que o balanço de pagamentos nacional, apesar do elevado coeficiente de importação dos bens intermédiários e de capitais, foi equilibrado entre os anos de 1969-1973.
A dívida externa do Brasil nesse período, como explica Davidoff, nada tem a ver com o balanço das contas externas. O que ocorreu foi uma situação de alta liquidez internacional que coincidiu com um ciclo de expansão interna de demanda por crédito por parte do setor privado. Em contraste, o próximo período discutido por Davidoff, que vai de 1974 até 1976, é marcado por crises na balança comercial, com um déficit acumulado de 10,5 bilhões de dólares, que é explicado essencialmente pelo choque do petróleo no final de 1973. A quadruplicação dos preços petróleo provocou recessão das principais economias industrializadas e, consequentemente, afetou também o crescimento

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