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I.6 – Patologias das alvenarias

I.6.1 – Origem e formas de manifestação

Inúmeros factores intervêm na resistência final de uma alvenaria a esforços axiais de compressão, tais como:

• Resistência mecânica dos componentes de alvenaria e da argamassa de assentamento;

• Módulos de deformação (longitudinal e transversal) dos componentes da alvenaria e da argamassa;

• Dimensões e rugosidade superficial dos componentes de alvenaria;

• Poder de aderência da argamassa;

• Dimensões da parede.

Diversos estudos já foram efectuados em várias partes do mundo, procurando-se correlacionar a resistência final de uma alvenaria com todos os factores mencionados, tendo-se tirado desses estudos algumas conclusões importantes) [1, 3, 6, 10, 12]:

• A resistência da alvenaria é inversamente proporcional a quantidade de juntas de assentamento;

• Componentes assentes com juntas travadas, produzem alvenarias com resistência significativamente superior àquelas, onde os componentes são assentes com juntas verticais aprumadas

Identificação e Tratamento de Patologias em Edifícios

• A resistência da parede não varia linearmente com a resistência do componente de alvenaria, nem com a resistência da argamassa de assentamento

• De forma geral, as fissuras em alvenarias carregadas axialmente começam a surgir muito antes de serem atingidas as cargas limite de ruptura.

• As fissuras que se manifestam nas alvenarias, decorrentes de sobrecarregamentos, são geralmente verticais originando-se da deformação transversal da argamassa de assentamento e dos próprios componentes de alvenaria. Em casos muitos específicos, contudo, podem aparecer fissuras horizontais em ocorrência do esmagamento da argamassa de assentamento (caso bastante raro) ou em ocorrência da ruptura dos próprios componentes de alvenaria (tijolos maciços com pequena resistência a compressão ou blocos vazados horizontalmente, com paredes muitos delgadas.

Um factor de primordial importância no

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