Patrocinato
Ao longo da estruturação deste trabalho, iremos aprofundar mais alargadamente todas as perspectivas referidas pelo autor ao longo do seu texto, nomeadamente as perspectivas abordadas na apresentação do Power Point que o grupo fez, acerca de determinados autores.
Todo o trabalho se envolve em torno da relação existencial entre patronos e clientes.
Breve abordagem sobre o autor: Manuel Carlos Silva
Qualificações académicas: Doutorado em Ciências Sociais e Políticas em 1994 pela Universidade Amesterdão com equivalência ao grau de Doutor, com distinção e louvor, pela Universidade do Minho, mestre e licenciado em Sociologia pela Universidade de Amesterdão em (1971-1982), licenciado em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa (1969-71 e 1981-1984).
Situação profissional atual: Professor catedrático na área disciplinar de Sociologia no Departamento de Sociologia, Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho,
Atuais interesses de investigação: Sociologia das Organizações; Sociologia do Trabalho; Sociologia Autárquica.
“Patronos e Clientes”
Definição de patrocinato
O autor da obra “Resistir e adaptar-se” define patrocinato como sendo uma relação de dependência recíproca entre um patrono e os seus clientes. Entende o autor que esta relação pode ter mecanismos relacionais formais ou informais. O patrono será uma pessoa social e/ou politicamente influente, sendo que os seus clientes lhe prestam servidão.
Entre patrono e clientes estabelece um acordo subentendido ou explicito assente numa reciprocidade. O patrono protege e ajuda o seu cliente numa base individual, por parte do cliente, implica prestação de serviços, conhecimento e por último, um notável grau de disponibilidade e dependência pessoais.
Em Portugal, José Cutileiro (1977) foi o primeiro a aplicar o conceito de patrocinato, quando analisou as relações de dependência dos trabalhadores assalariados face