Patologia

A fotossensibilização do tipo dois, ocorre devido ao metabolismo anormal da porfirina que ocasiona acúmulo de agentes fotodinâmicos no sangue e tecidos, uma deficiência enzimática herdada que acarreta a síntese de agente fotodinâmicos como uroporfirina e coproporfirina. São exemplos a porfiria congenita bovina e a protoporfiria eritropoiética bovina, também foi descrito em suínos e gatos.

A fotossensibilização do tipo três ou hepatogênese é o tipo mais comum desta enfermidade e pode acometer os animais em poucas horas ocasionando eritema e edema, seguidos por bolhas, exsudação, necrose e destacamento deste tecido necrosado. Consiste na incapacidade do fígado, ou a diminuição da capacidade deste em excretar a filoeritrina, substância produzida a partir da quebra da clorofila e acomete principalmente herbívoros e animais com lesão hepatocelular, defeitos hepáticos herdados ou da obstrução do trato biliar submetidos a dieta rica em clorofila e concomitantemente expostos a radiação solar podem desenvolver esta doença que é secundária a lesão hepática. Sendo exemplos de plantas tóxicas mais comuns, Lantana Camara (lantana), tribulis terrestris(videira da puntura), que contenham micotoxinas como esporodesmina e outras que tenham alcalóides pirrolizidínicos.
As lesões macroscópicas estão localizadas nas áreas de pele e pelo não pigmentados e partes do corpo mais expostas a radiação como face, narinas e extremidades distais em equinos. Já nos bovinos são acometidas áreas de pelo branco, tetos e úbere, períneo e narinas. Nos ovinos com lã pesada estas lesões se apresentam nos pavilhões auriculares, pálpebras, face, narinas, faixa coronária e quando tosquiados também podem apresentar no dorso, estes podem exteriorizar edema cefálico(cabeça inchada) e eczema facial.
Já na microscopia as lesões apresentam necrose coagulativa da epiderme e provavelmente do epitélio folicular, glândulas anexas e derme superficial, podendo ocorrer vesículas subepidérmicas.

Aumento e