PATOLOGIA - Neoplasias
Conceito:São raras. As neoplasias benignas crescem na intimidade da parede do esôfago, em direção à luz ou para o mediastino. Raramente adquirem volume considerável a ponto de provocar disfagia. Frequentemente assintomático. Desde a sua origem na cartilagem cricóide, até sua terminação na junção esofagogástrica, o esôfago normalmente esta revestido por epitélio escamoso estratificado não queratinizado. A parede esofagiana contem musculo estriado e musculo liso. A competência do esfíncter esofagiana inferior é fundamental para impedir o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago.
Causas: O alcoolismo e o tabagismo são também comumente associados ao PEE, além da acantose nigricans e da tilose.
Sintomas: Na fase inicial não apresentam sintomas e, portanto, são achados de exames endoscópicos. Nos casos mais avançados, principalmente os leiomiomas a conduta terapêutica é mais clara, pois os pacientes são sintomáticos, sendo mais frequente a disfagia, podendo haver também dor retroesternal, pirose, tosse,odinofagia, perda de peso e sangramento digestivo.
PAPILOMA DAS CÉLULAS ESCAMOSAS
Assintomático. Geralmente é uma lesão simples, isolada, localizada no terço médio ou inferior do esôfago e comumente atribuido a irritação crônica do esôfago pelo refluxo gastroesofágico. Histologicamente, é uma neoplasia epitelial benigna caracterizado por múltiplas projeções de delicados eixos fibrovasculares centrais recobertos por um epitélio escamoso estratificado, dando aspecto verrucoso ou digitiforme na superfície. O alcoolismo e o tabagismo são também comumente associados. Tratamento: remoção com pinça de biópsia/alça de polipectomia.
PAPILOMA VIRAL
Lesão rara.
Associação com HPV quando acomete esôfago proximal.
EDA: lesões múltiplas, ora esparsadas ora aglomeradas, com tamanhos variados, coloração brancacenta e superfície rugosa.O cancro esofágico é um dos cancros com uma das mais elevadas taxas de mortalidade.
ADENOMA