Patologia nas alvenarias

2454 palavras 10 páginas
PATOLOGIA DAS ALVENARIAS E SOLUÇÕES
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, houve uma profunda mudança na maneira de construir, pois antigamente as alvenarias eram utilizadas como elemento resistente e de vedação e a sua estabilidade e resistência eram definidos em função de sua geometria.
Hoje, os edifícios são mais altos e esbeltos, a concepção privilegia grandes vãos, há menos pilares e as lajes apresentam espessura reduzida.
Essas, características, sem dúvida, trouxeram implicações e tornaram as estruturas mais deformáveis, em paradoxo, com o advento de blocos vazados, tanto de cerâmica como de concreto mais resistente e dimensões maiores, o que reduziu a capacidade das alvenarias absorver as deformações.
De fato, isso colaborou para o surgimento das patologias sem que estas mudanças fossem estudadas.
Sendo que as patologias mais comuns relacionadas à deformação acabam se manifestando na alvenaria na formação de fissuras em bielas de compressão, arqueamento, indicando transmissão de cargas para os apoios e também podendo apresentar várias ocorrências de esmagamento da argamassa de assentamento ocasionando rompimento do revestimento.
Por todas essas razões, a execução torna-se uma etapa fundamental para minimizar as patologias decorrentes de deformações estruturais.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
DEFINIÇÃO DE ALVENARIA
Entende-se por “alvenaria” a associação de um conjunto de unidades de alvenaria
(tijolos, blocos, pedras, etc.) e ligante(s) que resulta num material que possuiu propriedades mecânicas intrínsecas capaz de constituir elementos estruturais.
Nas alvenarias antigas, as unidades de alvenaria eram, vulgarmente, a pedra ou o tijolo cerâmico, eventualmente reforçadas com estrutura interna de madeira.
CLASSIFICAÇÃO DAS PAREDES
A classificação tipológica tem como objetivo facilitar a percepção do comportamento mecânico-estrutural e a origem das patologias. Para o efeito é possível agrupar paredes com idênticas características

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