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ESTRATIFICAÇÃO, MOBILIDADE E MUDANÇA SOCIAL
1.1 Estrutura social e Estratificação
Marx e Durkheim de maneiras diferentes veem na divisão social do trabalho um fator fundamental para compreender as relações sociais numa dada sociedade.
Marx se utiliza do conceito de modo de produção para entender de que maneira a sociedade se estrutura. Segundo Marx, a maneira como essa sociedade produz seus bens, ou seja, o fator econômico determina as relações no nível político, social ou cultural. Durkheim se utiliza do conceito de solidariedade orgânica e mecânica para definir a maneira como uma dada sociedade se estrutura.
Tanto para Durkheim, quanto para Marx as sociedades se organizam por sua produção material; de que maneira estabelecem a relação entre os indivíduos e classes; como produzem cultura; e como estruturam as formas de poder, seja simbólico ou material.
Quando pensamos em estrutura de uma sociedade, uma das primeiras coisas que vem a nossa mente é o fator socioeconômica, mas isso não é o fundamental para uma sociedade.
As relações simbólicas (linguagem, arte e cultura) também são fundamentais para a organização de uma dada sociedade e podem até mesmo determinar relações econômicas.
Um exemplo é a proibição dos indianos quanto à ingestão de carne de gado. Esse animal é sagrado na sua cultura e não é visto como alimento.
Segundo o Sociólogo francês, Pierre Bourdieu (p.9):

“Paradoxalmente, os intelectuais têm interesse no economicismo que ao reduzir todos os fenômenos sociais, e particularmente os fenômenos de troca, à sua dimensão econômica, os deixa fora da jogada. É por isso que é preciso lembrar a existência de um capital cultural e que este capital proporciona lucros diretos, primeiramente no mercado escolar, é claro, mas também em outros lugares, e também lucros de distinção estranhamente esquecidos pelos economistas marginalistas − que automaticamente resultam de sua raridade, isto é, do fato de que ele é distribuído desigualmente.

Resumindo

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