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Falar sobre o jogo, enquanto manifestação da cultura corporal, significa traçar o que tal Conteúdo Estruturante foi desde sua constituição até a atualidade, para refletir sobre as possibilidades de recriá-lo por meio de uma intervenção consciente.
Os jogos existem desde a pré-história e seus registros indicam as mais variadas formas de jogar, nas diversas partes do mundo. Como forma de manifestação da cultura de povos na Ásia, na América précolombiana, na África, na Austrália e entre os indígenas das ilhas mais longínquas do Oceano Pacífico, foram encontrados jogos de expressão utilitária, recreativa e religiosa (RAMOS, 1982, p.56). Alguns jogos passaram por alterações e muitos deles vieram compor um elenco de modalidades que mais tarde foram disputadas nos Jogos Olímpicos da Grécia antiga. Este último evento tinha, em sua origem, como um dos princípios, a finalidade de aclamar os deuses do Olimpo.
Porém, muito anterior a este evento, desde o surgimento do homem, há registros de jogos, encontrados em paredes de cavernas espalhadas pelo mundo. Este fato retrata a necessidade que já se apresentava de dar aos momentos de luta pela sobrevivência (atividades como a caça e pesca) um caráter lúdico.
O jogo, analisado a partir dos fundamentos teóricos da Cultura Corporal, caracteriza-se pela espontaneidade, flexibilidade, descompromisso, criatividade, fantasia e expressividade, representadas de diversas formas, próprias de cada cultura. As regras existem sem a rigidez aplicada aos esportes, mas são previamente discutidas e combinadas pelos participantes, que poderão modificá-las ou não, de acordo com o interesse do grupo.
O jogo é uma atividade livre que deve ser realizada sem o caráter da obrigatoriedade. Possibilita a liberdade e a criação, permitindo o surgimento de outras formas de jogar, implica um sentido e um significado que, com o tempo, passam a fazer parte da cultura do grupo, comunidade, povo ou nação que o inventou. Você pode

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