Passagens da Antiguidade ao Feudalismo – Perry Anderson
No IR, as cidades eram compostas por proprietários, e sustentada pela produção escrava dos campos. A rudimentar troca de mercadoria era feita pelas águas, único meio de transporte utilizável, sendo o mediterrâneo o fundamentador da sociedade na antiguidade Greco Romana. Os mesmos escravos que permitiram o apogeu da economia e das cidades (davam liberdade aos aristocratas e serviam como produto) levaram o IR à ruína, devido à falta de incentivo a produtividade e à estagnação tecnológica (o trabalho era visto como algo desumano). Sendo assim, a única forma de expansão era lateral e através de guerras e conquistas.
O modelo de produção escravo e os primitivos modos de produção, herdados dos bárbaros se fundiram e gerou-se esta fase transitória da idade antiga para a moderna, o Feudalismo, após a queda do IR, devido às invasões bárbaras.
No Feudalismo, nem a força de trabalho, nem o produto do trabalho era bens. O servo era ligado coercitivamente ao Sr. Feudal pelo costume, e a sociedade esta estratificada, sendo o Estado extinguido neste período em que sociedade se baseava em uma economia natural de subsistência, e completamente fechada. As quatro características da IF são: Anarquia, Terras Comunais, Cidades Independentes, e Igreja separada do Estado.
A História Econômica e Social da Idade Média – Henri Pirenne:
As invasões germânicas não impediram a continuação das relações comerciais proporcionadas pelo mediterrâneo, mas as invasões Islâmicas bloquearam o comércio e isolaram a Europa Ocidental do IB. O IB não se importava em comercializar com mulçumanos, por isso sempre se manteve como potência, já a EO vivia em guerra com os mesmos. O fim do comércio terminou de extinguir as cidades que restavam. Passando a ter caráter completamente agrícola, o poder, o caráter social e a riqueza era determinada pela posse da terra. Dando independência ao seu dono, a condição agrária minava o poder do Estado, criando