Parte Do Trabalho De Tga2
A crise econômica que afeta o mundo está mudando situações que normalmente se viam. Agora o emprego e as condições de vida não são necessariamente melhores fora do Brasil.
Muitos brasileiros foram em busca de mais oportunidade estão enfrentando dificuldades, ficaram sem emprego e sem dinheiro.
Economia ouviu histórias de brasileiros que imigraram para outros países. Alguns não suportaram os efeitos da crise e tiveram de voltar. Outros estão se dando bem e até abriram negócios próprios.
Há alguns anos, os principais indicadores econômicos do Brasil projetavam um futuro brilhante para o País. Em 2010, a expansão de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) – o maior desde o início do Plano Real – era a prova de que estávamos num caminho sem volta. O governo Dilma I começava com a perspectiva de crescimentos anuais ao redor de 5%, inflação sob controle, disciplina fiscal, segurança jurídica, baixo desemprego, grandes programas de investimentos em infraestrutura em andamento e o grau de investimento como selo de confiança para estrangeiros interessados em surfar a onda brasileira.
A alegria de sediar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada em 2016 tornava o cenário ainda mais promissor. Mas isso são águas passadas e o Brasil, infelizmente, atravessa uma crise das mais desafiadoras para o mundo dos negócios. O ex-queridinho dos investidores do mundo inteiro passa por uma tempestade perfeita, com más notícias por todos os lados. A política anticíclica de Dilma Rousseff, que dera certo nos anos pós-crise financeira mundial, em 2008, perdeu efeito.
O PIB murchou, a indústria travou, a inflação passou a rondar perigosamente o teto da meta estabelecida pelo Banco Central de 6,5% ao ano, o real perdeu (muito) valor em relação ao dólar, os escândalos de corrupção atingiram grandes empresas do cenário nacional e os riscos de apagão de energia elétrica e de racionamento de água tornaram a economia do Brasil uma das mais frágeis do