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CASO CLÍNICO – PARASSIMPÁTICO
CASO 01
Identificação
A.S.E, 42 anos, branco, masculino, casado, bancário, residente em Porto Alegre.

História clínica

O último mês foi especialmente complicado para o Sr. A., com a somação de problemas financeiros e familiares. Sempre fora nervoso, por isso usava esporadicamente uma associação de diazepam com hioscina. No mês referido, aumentara acentuadamente o consumo dessa preparação comercial. Numa madrugada, acordara com intensa dor no olho direito, acompanhada de náusea, vermelhidão na conjuntiva e borramento da visão. Procurou rapidamente atendimento médico, constatando-se, além dos achados referidos, midríase à direita, não responsiva à luz. Estabeleceu-se a hipótese diagnóstica de glaucoma agudo congestivo (primário de ângulo fechado), imediatamente confirmada pela medida da pressão ocular.

Conduta

Instilação imediata, no saco conjuntival, de um colírio de salicilato de fisostigmina a 1% + nitrato de pilocarpina a 4%, repetida de dez em dez minutos. Administração intravenosa de acetazolamida (inibidor da anidrase carbônica) e manitol (diurético).
Encaminhamento para correção cirúrgica definitiva da afecção.

Perguntas

1- Explique a relação entre o uso dos medicamentos relatados na história e a instilação do quadro descrito.
2- Justifique o uso conjunto de fisostigmina e pilocarpina.
3- Em que situações é preciso cautela com o uso de anticolinérgicos?

CASO 02
Identificação
E.M.S., 28 anos, feminino, branca, solteira, digitadora, residente em Londrina.

História clínica Há dois meses, a paciente vinha sentindo progressivo cansaço, manifesto principalmente pela incapacidade de manter seu ritmo habitual de digitação. Notara, também, certa dificuldade para mastigar e deglutir. Na semana que precedeu a internação, tinha dificuldade em manter as pálpebras abertas no fim do dia. O exame físico confirmou a fraqueza relatada. Os demais dados clínicos subjetivos e objetivos foram irrelevantes. A hipótese diagnóstica foi de