paradigmas cognitivista e estruturalista

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

Trabalho de Psicologia
Pergunta aprofundada

Professora Simone Perelson
Beatriz Borges Wagner
EC5
Questão:
Relacione os paradigmas cognitivista e estruturalista com as quatro definições de homem dadas desde a antiguidade até os dias de hoje. Além disso, qual a relação entre a figura do homem neuronal e a crescente procura por fármacos no contexto atual? Quais as consequências para a mesma procura?

1- Relacione os paradigmas cognitivista e estruturalista com as quatro definições de homem dadas desde a antiguidade até os dias de hoje.
Inicialmente, as quatro definições do homem mais influentes da história foram apresentando-se com o passar das eras: 1) primeiramente, nos primórdios da Antiguidade, o indivíduo era enxergado (pensamento principalmente encabeçado por Aristóteles) como sendo um animal dotado de razão (logos). Entretanto, equiparava-se a todos os outros animais- pois não passava de um ser vivo e nada mais- mas, ao mesmo tempo, diferente de todas as outras espécies (já que, como inicialmente apontado, era dotado de métodos racionais). 2) Já para, sobretudo Descartes, os pensantes da Idade Clássica- que criticavam a concepção aristotélica do assunto- assumiam o homem como mera união entre corpo e alma, entendido como uma consciência. 3) Em meados do século XX (em diante), o homem já é pensado como não-sujeito e é determinado por regras e morais circundantes a ele (família, condição social e histórica, etc.). Já não mais assume posição de animal, está acima dele: se opõe ao mesmo assim como a natureza se opõe à cultura. 4) Já pelo final do século XX e ao longo do século XXI, o homem volta a ser pensado como animal, um ser natural, igualando-se aos outros.
Tais característica de homem ao longo da história possibilitaram rupturas na ordem do saber, modificaram-se os limites do que se podia e não se podia ver no indivíduo. Foram, também, essenciais para a criação de paradigmas e figuras. São elas: